JMJ: «Símbolos eram procurados, queridos, desejados» – D. Rui Valério

Bispo das Forças Armadas e de Segurança identificou «um grande desafio» na avaliação da peregrinação, que «correu de uma forma maravilhosa»

Foto: Agência ECCLESIA/LFS

Montijo, 29 dez 2022 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança disse à Agência ECCLESIA que os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) “eram procurados, eram queridos, eram desejados” na diocese, que em dezembro recebeu a peregrinação da cruz e do ícone mariano.

“Aquilo que podemos constatar em jeito de avaliação foi testemunhar como os símbolos eram procurados, eram queridos, eram desejados. Nós encontramos nessa sede, que os nossos militares e nossos elementos das Forças de Segurança expressaram, uma profunda sede do próprio Deus, uma profunda sede de Cristo”, referiu D. Rui Valério.

O Ordinariato Castrense de Portugal recebeu a peregrinação dos dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 2 e 28 de dezembro, que percorreram o país, por unidades operacionais, formativas e hospitalares da diocese que está presente em todo o território nacional.

D. Rui Valério destaca que esta 14ª etapa da peregrinação dos símbolos nas diocese portuguesas “constitui e deixa um grande desafio”, porque os militares e elementos das Forças de Segurança “quiseram dizer, uma vez mais, de que anseiam, desejam, têm fome e sede de Cristo”.

Para nós capelães, para nós Ordinariado Castrense, é o apresentar-se de uma estrada e de um caminho que agora vamos percorrer, vamos desenvolver, e vamos estar à altura para dar esse Cristo procurado e querido a todas e a todos aqueles que nas Forças Armadas e Forças de Segurança servem Portugal e os portugueses”.

O responsável pela Diocese das Forças Armadas e de Segurança afirma que a “peregrinação correu de uma forma maravilhosa”, e descobriram que “o âmago, a essência, o coração dos símbolos, é o próprio Cristo”, para além da referência de “cariz espiritual, religioso, ético, antropológico, que os caracteriza”.

D. Rui Valério apresentou estes símbolos como “uma maravilhosa e magnifica gramatica da mística ética, deontológica das Forças Armadas e das Forças de Segurança”, considerando que existiu “como que um reencontro, um voltar a contactar com as origens”.

“Nos símbolos temos ali a substância da revelação cristã, a qual contempla a cruz, a qual contempla aquela ternura maternal da Virgem Santíssima com o seu filho Jesus Cristo e foi uma ocasião para, a partir do alicerce do Evangelho, aflorarmos o desabrochar de princípios éticos, de padrões de moral, e essa foi uma ocasião riquíssima para realizar esta obra de evangelização, esta obra missionária”, desenvolveu.

Segundo D. Rui Valério, aquilo que dá consistência a uma farda é precisamente a disponibilidade e a disposição, a exemplo do acontecimento da cruz, “para dar a própria vida e para derramar o próprio sangue pelos outros”.

Quem acalenta dentro de si este princípio e este valor do serviço, da confiança, da fé, da esperança, este valor e este princípio da verticalidade, da horizontalidade, do caráter, só posso dizer, os símbolos ficaram ai profundamente gravados e tatuados [no coração, ndr]”.

O Ordinariato Castrense entrega esta quinta-feira os dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude à Diocese de Viana do Castelo, para uma nova etapa na sua peregrinação em Portugal rumo à JMJ Lisboa 2023, que se realiza de 1 a 6 de agosto.

LFS/CB/OC

Ordinariato Castrense: Base Aérea no Montijo recebeu etapa conclusiva da peregrinação dos símbolos da JMJ (c/fotos)

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